Apenas um olhar sobre Parada de Gonta. Uma visão da realidade de ontem, de hoje, de sempre. A Aldeia que foi musa do Poeta, dos Poetas, Tomás Ribeiro, Branca de Gonta Colaço, Rodrigo de Melo...e berço de muitos artistas!
Quarta-feira, 27 de Julho de 2005
Ainda. As Noites da Aldeia!
A noite serena, nos sons do silencio,
A alma pequena, o horizonte imenso!
Noite que sobe a encosta do dia,
No escuro a luz, teima entre pinhais,
No cintilar luminoso da serra vaidosa,
No céu cinzento que o crepúsculo cria,
As estrelas brilham, tantas cores fatais,
A lua mansinha sobe carinhosa,
Quadro da noite, belezas reais.
Natureza viva em reflexão plena,
No canto dos grilos, na aragem amena!
O silencio partido pelo uivar do cão,
E o canto do grilo de novo mais forte,
Solta o ambiente em profunda calma,
Aroma suave, da terra, do chão,
Pensando, sonhando, procurando o norte,
Sinto, profundo, o cantar da alma,
Deixo-me levar ao sabor da sorte.
E a noite caminha ao encontro do dia,
Nova madrugada, a vida desponta,
Olho ao longe as cores que não via,
O Sol acordou em Parada de Gonta!
CA.Julho.2005
De Anónimo a 4 de Agosto de 2005 às 19:37
Obrigado pela visita, "vizinho" agradou-me igualmente ver Parada de Gonta na Blogosfera. passarei a visitar Paulo Figueiredo
(http://www.sabugosa.blogspot.com)
(mailto:)
De Anónimo a 1 de Agosto de 2005 às 00:59
Um poema muito bonito sobre as Noites da Aldeia. Também cresci numa quinta perto de uma aldeia na Beira Baixa e este poema fez-me lembrar o cheiro a terra molhada e o canto dos grilos (que ali chamavam ralos)nas minhas caminhadas para a aldeia, nos fins do verão, quando caíam as primeiras chuvas.Um abraço. segundavida
(http://segundavida.blogs.sapo.pt/)
(mailto:melo887@sapo.pt)
De Anónimo a 31 de Julho de 2005 às 16:57
Agradecimento a todos pelas palavras carinhosas!
Ao Dennis, que é um jovem paradense, um carinho especial e um estímulo para que ame Parada de Gonta, cantando-a de todas as formas, promovendo-a sempre e lutando, com os seus amigos (serão eles os mais beneficiados no futuro), para que seja sempre a «Fresca Aldeia Formosa» como refere o Poeta Tomás Ribeiro no seu livro D.Jaime. G abraç. paradadegonta
(http://paradadegonta.blogs.sapo.pt)
(mailto:paradadegonta@sapo.pt)
De Anónimo a 31 de Julho de 2005 às 01:34
Amigo Paradense... andei a ler o Grupo do Tacho e vi que está prestes uma festa de arromba. Tive cá umas ideias mas penso que o Grupo não vai abrir excepções... (risos). AbraçoBlueyes41
(http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt)
(mailto:rosasilva@vodafone.pt)
De Anónimo a 29 de Julho de 2005 às 22:02
Sem palavras... só beleza e encanto no poema. Concordo em pleno com Agostinho. Um abraço e Parabéns!Blueyes41
(http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt)
(mailto:rosasilva@vodafone.pt)
De Anónimo a 29 de Julho de 2005 às 19:36
Este poema fez-me chorar! E' lindo! Inventem mais... *Um Abraco Para Parada de Gonta*Dennis Amaral, filho do Carlos Forra
(http://www.paradadegonta.blogs.sapo.pt)
(mailto:dennisamaral_6@hotmail.com)
De Anónimo a 29 de Julho de 2005 às 01:52
Olá,
Eu vim aqui parar através da tua visita ao meu blog...
Obrigada pelas tuas palavras, além de estar longe de Portugal, adoro a lingúa portuguesa e adoro Portugal
Um beijinho e voltarei com mais calma
:-)Cristina
(http://nita4ever.blogspot.com/)
(mailto:c21recristina@aol.com)
De Anónimo a 29 de Julho de 2005 às 01:46
Faltou o endereço no comentário atrás.Agostinho
(http://arteagostinho.blogs.sapo.pt)
(mailto:ag_silva@hotmail.com)
De Anónimo a 29 de Julho de 2005 às 01:45
Lindo!lindissimo..Poema magnifico das noites de Parada.Sem mais palavras para não perder a melodia de cada palavra deste poema.Força Carlos.Continua a revelar essa veia poética que anda escondida algures por aí.Um abraço.Agostinho
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(mailto:)
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