Apenas um olhar sobre Parada de Gonta. Uma visão da realidade de ontem, de hoje, de sempre. A Aldeia que foi musa do Poeta, dos Poetas, Tomás Ribeiro, Branca de Gonta Colaço, Rodrigo de Melo...e berço de muitos artistas!
SIMBOLOS DE OUTROS TEMPOS...
A história constrói-se todos os dias!
Porque os tempos correm e a vida muda, é necessário registar o passado para que uns possam lembrar e outros conhecer, aquilo que a mudança deixou para trás.
É assim em todos os aspectos da nossa existência!
Na Aldeia há, também, factos que ajudam a conhecermo-nos melhor como povo e a entender a nossa existência enquanto seres humanos.
Sem pretender que este espaço se constitua como a história de Parada de Gonta ou das suas gentes (apenas pretendemos, enquanto o tempo nos vai permitindo, mostrar esta ALDEIA que, como muitas outras de Portugal, possui pedaços de grande beleza tanto nos seus espaços naturais como no talento e na humildade e simpatia das suas gentes), vamos registando aquilo que sabemos do passado, o que possuímos do presente, sem a certeza de que o fazemos da melhor forma, contudo muito seguros, do amor e paixão que, como tantos outros, sentimos pelo torrão que nos viu nascer e nos alimentou no crescimento!
Vamos continuar a cultivar por aqui, partilhando com todos os que nos quiserem visitar, pequenas histórias da vida real, factos que fizeram (ainda fazem) Parada de Gonta, momentos que ajudaram (ajudam) a construir a nossa história!
A CHOUPANA
«s.f., casa de uma só porta, coberta de ramos ou colmo; cabana; choça; casebre.»
(é como a define o dicionário).
Era usada para apoio aos trabalhos agrícolas!
Construída de troncos em madeira e coberta com palha de centeio, a choupana já nem enfeita as terras que por aí se cultivam.
De linhas arquitectónicas simples, com base redonda e em forma de cone ou base rectangular e forma piramidal, as choupanas serviam como abrigo para alfaias agrícolas, arrecadação do produto da terra, ou simples espaço para uma boa sesta após uma manhã madrugadora de intenso e duro trabalho.
O agricultor também se deixou conquistar por formas e materiais mais duros, vulgo, progresso. Se antes produzia a madeira e o centeio aproveitando a palha para outros fins, hoje compra o cimento e o ferro para as casas de betão que proliferam no lugar das antigas choupanas. Sinais dos tempos
De Anónimo a 9 de Abril de 2006 às 00:06
Olá. Já cá tenho vindo parar várias vezes pelas mãos da nossa amiga comum Azoriana.
Este post, maravilhoso, fez-me sonhar e relembra a minha infancia. Aqui pela ilha também tinhamos construções deste genero. só que eram mais sólidas. as paredes eram feitas com pedra e só o tecto era com palha. Servia também para guardar alfaias e para um descanso que muitas vezes até podia significar uma pernoita. Este seu post inspirou-me vou ver se consigo achar algum vestigio de "palheiros# como cá chamamos e fazer algo no meu cantinho. Um abraçoilhas
(http://www.ideiaseideais.blogs.sapo.pt)
(mailto:luisfagnunes@hotmail.com)
De Anónimo a 1 de Abril de 2006 às 23:25
A história transporta-nos através dos tempos e estas imagens fizeram-me lembrar umas coupanas idênticas existentes nas serras da Beira Baixa (Estrela)que serviam para o pastor pernoitar e se resguardar das chuvas e dos frios da serra. segundavida
(http://segundavida.blogs.sapo.pt/)
(mailto:melo887@sapo.pt)
De Anónimo a 1 de Abril de 2006 às 02:10
É só para desejar um bom fim-de-semana. Por cá há festejo em família :)Blueyes41
(http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt)
(mailto:rosasilva@vodafone.pt)
De Anónimo a 26 de Março de 2006 às 20:28
I Encontro de Blogues em Vila Viçosa
Participe e divulgue! Saiba mais em http://encontrodeblogues.pt.vu/ e no Restaurador da Independência.
Saudações!
O Restaurador
(http://orestauradordaindependencia.blogspot.com/)
(mailto:orestaurador@gmail.com)
De Anónimo a 26 de Março de 2006 às 02:52
Para saber-mos quem somos temos primeiro que compreender o nosso passado. Somos o que somos com as raízes do passado.Como bem dizes os sinais do progresso assentam nas raízes do passado ao referires a choupana de colmo com a outra de cimento ao lado que já não se pode considerar choupana mas que era para os mesmos fins.tenho reparado que no lugar das tradicionais choupanas existem as barracas mais resistentes ( de pedra ou blocos)aos ventos e às chuvas e que servem de apoio e de abrigo aos agricultores.Algumas ainda forradas a colmo como o eram as antigas.Rico postal de Parada de Gonta aqui postaste.Um abraço.Agostinho
(http://arteagostinho.blogs.sapo.pt)
(mailto:ag_silva@hotmail.com)
Comentar post