Apenas um olhar sobre Parada de Gonta. Uma visão da realidade de ontem, de hoje, de sempre. A Aldeia que foi musa do Poeta, dos Poetas, Tomás Ribeiro, Branca de Gonta Colaço, Rodrigo de Melo...e berço de muitos artistas!
Domingo, 1 de Maio de 2005
...
Quisemos homenagear as MÃES de Parada de Gonta, especialmente as que já construíram a história desta Terra, através do sentir poético de Branca de Gonta Colaço.
Oh minha Mãe
Que longo apartamento
Após tão cerceada companhia!
Amor que em teus desvelos me sorria,
Quão cedo se apagou no afastamento!
Seguindo vou teu brando ensinamento
Enquanto sigo a estrela que me guia;
Não com o zelo, talvez, com que devia
Porém
Conforme o exige o sentimento.
E fiz-me «forte», como vês
ao pranto,
Desde que te perdi prefiro o canto;
Pois da existência no revolto mar.
Tanto me falta o meu macio encosto,
Que vão crescendo as ondas do desgosto
E eu vou desaprendendo de chorar.
Colaço, B.G. Hora da Sesta, Lisboa, 1919
De Anónimo a 5 de Maio de 2005 às 13:56
SEnti de uma maneira muito particular a msg do teu poema. Vou tentar tb ser FORTE e resistir......Bjsdocerebelde
(http://docerebelde.blogs.sapo.pt)
(mailto:DoceRebelde@hotmail.pt)
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