Apenas um olhar sobre Parada de Gonta. Uma visão da realidade de ontem, de hoje, de sempre. A Aldeia que foi musa do Poeta, dos Poetas, Tomás Ribeiro, Branca de Gonta Colaço, Rodrigo de Melo...e berço de muitos artistas!
Terça-feira, 12 de Abril de 2005
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A torre da Igreja e o adro, entrelaçados,
O terreiro, a capela, as quatro esquinas,
A serra e o Castro, os 3 Rios e as minas,
O castelo ao Céu erguido, solares brasonados.
As danças e cantares de outrora, tão presentes,
Poetas, pintores, artistas, alfobre de sementes!
Gente laboriosa, dos cantares ao desafio
Nas noites de Inverno, no suor do verão,
Festas e romarias agradecendo o pão,
Os moinhos, os peixes do rio.
A missa ao domingo na fé dos crentes,
Solidários, alegres, nobres
Paradenses!
Terra de águas transparentes
Que brotam nas fontes e ribeiros,
Árvores acolhedoras, sombreiros,
Rios buliçosos e envolventes.
Paisagem serena e deslumbrante,
Flor de jardim sempre odorante!
Mimosas que correm
Caminhos e montes,
Giestas enfeitadas, Páscoa florida,
Cavando a terra semeando a vida!
CA. Parada de Gonta. Abril.05